sexta-feira, 14 de agosto de 2009

O maior evento de todos os tempos.


É, fazem 5 meses e 15 dias que eu não posto absolutamente naaada nesse blog!! Talvez eu esteja até escrevendo essas palavras em vão, já que nem sei se meus poucos leitores estão acompanhando as novidades blogueiras... Em todo caso senti vontade de abrir o velho blogger.com e falar de uma data especial para o mundo do rock'n roll: é que hoje fazem 40 anos de woodstock. Foram 3 dias de paz, amor, um pouco de drogas, um pouco de loucura, um pouco de sexo e muito rock 'n roll






Aconteceu entre os dias 15 de agosto de 18 do mesmo mês em 1969 numa fazenda no estado de New York. Hippies e amantes da boa musica de todo os EUA compareceram no evento para fazer história. Foi estimado que 200.000 pessoas comparecessem no evento mas mais de 500.000 pessoas compareceram, derrubando cercas e tornando o festival um evento gratuito.






Grande parte músicos da realeza do velho rock'n roll compareceram. Carlos Santana, The who, johnny winter, Janis Joplin, outros grandes músicos (mais famosos na época) e Jimi Hendrix que fechou corajosamente o evento na manhã de segunda-feira no meio da chuva com alta possibilidade de choques e apenas 35.000 pessoas na plateia já que o resto dos que compareceram não aguentaram esperar-lo. Estava previsto para ele finalizar o evento ainda no domingo, não na segunda de manhã e com aquela chuva toda. Mas mesmo em meio a todos esses problemas o Jimi realizou uma ótima performance abrindo o show fazendo sons de helicóptero e metralhadoras em protesto à guerra.

São esses e outros fatos que fazem desse evento o mais famoso evento de rock 'n roll de todos os tempos. Um evento que nunca se repetirá pelo simples fato de que o mundo mudou. Hoje ninguém quer saber da paz, do amor, da natureza, da música de verdade. Os jovens estão cada vez mais capitalistas e valorizando, cada vez mais, coisas que deveriam estar em segundo plano. Esses jovens estão sendo comprados por roupas de marca, aparelhos de ultima geração e valorizam a imagem em detrimento do conteúdo. Tanto musicalmente quanto na vida. Quando os jovens entenderem que estão sendo influenciados pela mídia e pelo capitalismo... aí sim... surge uma nova esperança de uma woodstock do novo milênio.


domingo, 1 de março de 2009

6

Depois de tanto tempo sem postar nada e nem ao menos olhar os posts dos meus ilustres amigos, volto aqui para dar sinal de vida internauta. Acho que tenho que arranjar um assunto pra comentar aqui, já que esse tal "blog" foi feito pra isso. Já pensei em falar em blogs, em algum assunto cotidiano como o comportamento das pessoas, mas descobri que não é por aí. Eu queria fazer um blog meio que eu para o mundo mas acho que antes de querer atingir o mundo eu tenho que atingir o meu mundo e por isso hoje vou falar de uma coisa mais simples. As nossas "rodas de violão"(mais conhecidas como 6).


Tudo começou quando eu, Buxexa e Matheus Longo estávamos combinando fazer aquela rodinha de violão, mas essas ideias não se concretizavam já que ninguem marcava uma data definitiva. Até que um dia, intediado, resolvi ligar para Buxexa e Matheus para chama-los ao shopping para assistir algum filme. Buxexa, com quem eu falei primeiro, não quiz de jeito nenhum ir ao shopping, disse que não tinha nada pra fazer lá e que devíamos fazer logo aquela tão esperada roda de violão. Eu não concordei muito de princípio, ainda queria sair de casa e fazer alguma coisa por esse mundo, e ao ligar para Matheus, ele pareceu gostar mais da ideia do buxexa do que da minha. Então resolví finalmente convida-los para tocar violão comigo aqui em casa. Tentei fazer com que todas a s pessoas que passaram por minha cabeça viessem, mas além do Buxexa e do Matheus, vieram apenas o joão Vinícius e meu irmão (é claro). Levamos tudo de instrumentos que pudemos para o salão de festas: teclado, guitarra, pandeirola, gaita, amplificador, violões, tudo!! E fizemos um som até percebermos que o legal mesmo era tocar acústico, ou seja, sem instrumentos amplificados. então fomos até a piscina e tivemos uma bela noite tocando violão. Depois disso fomos à uma lanchonete perto de casa e devoramso três pizzas gigantes inteiras.




Uma semana passada e precisávamos de mais. Não nos contentamos apenas com uma reunião, e então fizemos mais uma reunião. Dessa vez foi na casa de Matheus, foram alem de mim e meu irmão: Buxexa, Rodrigo Guercio (peça importantíssima na história desse grupo), Henrrique (amigo de Matheus) e os familiares de Matheus como Helena( irmã dele), a mãe dele, o pai, o primo, etc. Nesse dia fizemos até uma batalha trípla de solos improvisados de guitarra da qual eu prefiro nem comentar, não porque eu perdi (para os juízes Rodrigo, Matheus e buxexa) mas por causa da ignorância do meu irmão ao receber um título maior que o meu. Passado um Tempo, nessa mesma noite apareceram Brenda, Bruna, Saul, Ramon e Hermano. Matheus paiva mais uma vez não apareceu. Fizemos um lanche lá mesmo e aprovaitamos o som, apesar da bagunça e do som estridente da guitarra que cobria o som soave dos violões.


Agora, na nossa terceira rodinha, aprendida a lição de não, de jeito nenhum, levar guitarras e instrumentos amplificados, fizemos um ótimo lual na cobertura/piscina do prédio do Buxexa. Foi uma roda da qual não tenho muito o que falar, foi ótimo sem guitarras, a música era nota dez, ate parecia que não faltava repertório. Dessa vez Foram seis pessoas: Eu, meu irmão, buxexa, Rodrigo, Matheus e o João. Daí veio o nome "6"... Haviam seis pessoas presentes na hora de criar um nome que deveria ser simples, algo que pudessemso falar: "Ei, vai ter 6 hoje", "Essa semana, vamos fazer um 6?" ou " Vem pro 6 conosco!". Mas se você pensa que foi fácil criar essa nome, naõ foi bem assim. Na verdade pensamos em outros nomes e até em homenagear o Matheus Paiva que até então nunca tinha dado o ar de sua graça nas nossas reuniões, mas que é sempre uma pessoa que nós queremos sempre em nossos luais, é um cara animado que gosta de faltar o 6 tanto quanto falta as aulas do colégio. Depois de muita música e papo, fomos jantar num restaurante chinês perto da casa do Buxexa.


Nosso quarto 6, acredito eu, foi na pizzaria D'napoles (Manaíra) para comemorar o meu aniversário. Dessa vez foram, João Vinicius, joão Pedro, Mariana Almeida, Mariana Andrade, Nathalia Guerra, Malu, Matheus Longo, Rodrigo, Finalmente o Matheus Paiva, Luke paiva (irmão de matheus), Hermano, Ursula, Messiiiiias!!!, Iure (conheci no mesmo dia... ele veio com o Paiva), victor e Buxexa. Todas essas pessoas vinheram me prestigiar no dia anterior ao meu aniversário que foi numa segunda feira. Foi ótimo, adorei todos os presentes rsrsrs. Depois de comer toda aquela pizza, fomos pra casa do João Pedro e tocamso violão até o fim.


Depois disso o "6" deu uma parada. E voltou em forma de lual no intermares, no mesmo feriadão que eu aproveitei para surfar e dar trabalho pro Rodrigo e sua mãe. Depois de alguns dias chamando o pessoal, fazendo divulgação e lutando pra dar certo, foi naquele sábado de lua cheia, meio chuvoso e de areia molhada que fizemos nosso lual. Não choveu do início até o que pra mim foi o fim. Juntamos aquele grupo de umas 20 pessoas (a maioria do sexo masculino) que barulhentas na frente da entrada da rua Mar Vermelho (a principal do intermares), não sabiam para onde ir. Decidimos ir até onde estava a família de Matheus Longo e tudo parecia estar dando errado pois a casa de Matheus é razoavelmente longe da rua principal. No caminho encontramos a nossa "grande" amiga Jade Costa que foi deixar seu cachorro em casa e voltar depois. Logo depois apareceu Matheus Paiva e c&a que estavam atraz de nós. Ao chegar no nosso destino percebemos que a noite estava linda e iluminada pela lua que estava num céu que parecia encomendado por mim e rodrigo (os idealizadores dessa noite). O céu estava sem nuvens e a lua iluminava tudo, seu reflexo no mar estava explendido e encantava a todos. Predominava aquele friosinho de chuva e a areia da praia estava molhadinha. Diferente da orla de João Pessoa a orla do intermares estava pouco iluminada, talvez porque o intermares fica numa cidade vizinha, menor e mais simples que João Pessoa, talvez porque o lugar em que estávamos era meio vazio e escuro mesmo. Esse escuro nos propiciou um sensação de contato com a natureza, uma senssação ótima. Mas nós queríamos mais e resolvemos acender uma fogueira. Tragam tudo que possa ser queimado pessoal! Vieram então os galhos secos de coqueiro que estavam molhados por causa da chuva. Aquela fogueira demorou a acender e só acendeu depois de gasto muitos fósforos e um copo cheio de óleo de cozinha. A fogueira não durou muito, só umas músicas até o copo com óleo queimar todo (já que jogaram o fósforo no copo ao invéz de jogar o óleo nos galhos e queimar). Continuamos tocando nossos violões mesmo sem a fogueira que já tinha dado tudo que podia. Talvez o acaso ou nossos espíritos elevados ou o espírito do Jimi hendrix fizeram uma coisa que nos surpreendeu. Quando começamos a tocar "fire" (do Jimi Hendrix) o fogo começou a levantar do nada! Tocamos fire e depois "hey joe". Viva ao Himi Hendrix! Quando acabamos "hey joe" o fogo apagou "na mesma hora"e alegres continuamos com nosso lual. Depois de muita musica e muita conversa também, fomos todos de volta para o lugar de antes: na frente da rua Mar Vermelho. E fomos embora aos poucos.


Agora, no nosso ultimo 6. Já esse domingo. Combinamos no mesmo lugar de sua orígem: minha casa. Dessa vez foi um 6 com pouca gente como nos primeiros. Foram Matheus, Buxexa e João Pedro. Eles vieram e tocaram violão até eu perguntar se o João havia chamado Sofia (nosso mais novo membro) João respondeu que sim mas que por algumas complicações a Sofia não teve como vir e disse que ela morava no mesmo bairro que eu e no mesmo prédio onde nosso ex governador, Cassio Cunha lima, mora. Por coincidência esse era o prédio vizinho de onde eu moro. Ligamos pra sofia e pedimos pra que ela olhasse a janela, quando estamos menos esperando ela aparece olhando no parapeito da piscina dela, estavamos na frente dela mas ela só olhava para frente e então João, ainda no celular, pediu que ela olhasse para baixo, foi aí que ela nos viu. Chamamos ela para meu prédio mas as amigas dela não podiam vir junto, então nós mesmo fomos para lá e tivemos uma noite super legal com nossos violões. Descobri nesse mesmo domingo que a habilidade que o João tem tocando bossa é maior do que eu pensava. Essa noite teve direito até a composições próprias e muita bossa. Depois disso eu e os meninos fomos para aquela mesma lanchonete e devoramos outras três pizzas. E assim nós fazemos nossas rodas de violão, luais, 6, ou o nome que for, para celebrar nossa amizade e à música sempre que podemos nos fins de semana.

terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

Quando ela chora - Nelson Túlio


Olhar ela enquanto chora
Põe-se o sol lá no meu peito
e o calor que é de direito
Com o sol ele anoitece

E o amor já não esquece
que o calor foi-se embora
e a chama que aquece
volta forte numa hora

De repente ela aparece
nos meus braços ela chora
e num abraço apertado
é que o choro vai embora.

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

A ideia no papel.


Clique na imagem para ver o conteúdo dela.
ps.: Desculpem a letra.

sábado, 3 de janeiro de 2009

Júlia says - um bom som experimental

Júlia Says, na minha opinião uma aposta para o futuro, é uma banda de rock experimental de Pernambuco que eu tive o prazer de conhecer e assistir ao vivo no festival "No ar - Coquetel Molotov " em 2008.


A Banda está lançando seu primeiro EP (mini-álbum ou Extended Play o EP é longo de mais para ser um compacto ou [single] e curto de mais para ser um album inteiro. Um EP tem entre quatro e oito faixas e duração de 15 a 35 minutos) com cinco faixas.

Pouco conhecida, diferente e original Júlia Says abusa dos sintetizadores, pedais de guitarra, efeitos eletrônicos, combinações harmônicas peculiares e muita criatividade, o que a torna tão interessante. Letras curtas, simples, abstratas e interessantes que lembram temas urbanos contemporâneos misturados ao som eletrônico e roqueiro é a marca registrada da banda. Júlia Says tem boas sacadas de guitarra e otimos arranjos de bateria, sem contar com o keyboard de musica eletrônica. Com apenas dois integrantes que dividem muito trabalho (Anthony Diego na bateria, programações eletrônicas, percussão e Pauliño no Vocal, guitarra, violão e sintetizadores virtuais) Júlia Says é uma banda completa e moderna.


Suas influencias são de bandas como Rage Against The Machine, Nação Zumbi, Gorillaz, a guitarra de John Frusciante (Guitarrista do Red hot Chili Peppers), a cantora Madona e ainda livros e filmes como o livro A casa das ideias e o filme Ghost in the Shell. E uma coisa que me chamou muita atenção foi que enquanto a banda tocava, atraz dela, passava um clipe que sincronizava com a performance da banda que é, a propósito, melhor ao vivo que em estúdio. É uma banda bem diferente, por isso pode não agradar a todos, principalmente os que ainda não são acostumados com o som. Mas vale apena conferir.
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Os links seguem abaixo:
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quinta-feira, 1 de janeiro de 2009

Guns n' roses - chinese democracy

Acabei de escutar o novo disco do Guns n' Roses, o Chinese Democracy, que foi muito zoado esperado pelos fãs do Guns há 15 anos e só agora saiu. Finalmente a piada espera acabou e a opinião dos fãs se divide:
"Bom... em comparação aos antigos deixa a desejar... e muito! Porém, não gostei do "novo estilo", logo, não destaco nenhuma (das musicas como melhor) ...não sei se a expressão "bosta"seria o caso... talvez diferente do que os mais antigos fãs, como eu, esperávamos, mas dá para ouvir e respeito quem gostou Abraço."
diz Gustavo da comunidade Guns n' Roses Brasil no tópico que pergunta qual a melhor música do disco. Alguns fãs são radicais e dizem que o CD ficou uma "bosta" e outros mais "fanáticos" dizem que acharam ótimo.
O Chinese Democracy, só de inéditas, traz um Guns n' Roses diferente do original. Talvez mais experiente, talvez inovador, o fato é que o CD em certos momentos nem lembra o guns n' roses. O CD traz um Axl mais experiente apesar da voz um pouco desgastada e com menos agudos que o comum. O novo guitarrista, que nada tem a ver com o velho Slash, abusa dos overdrives pesadões e o que há de novo nos pedais, o que deixa o som da guitarra mais digital que o normal para o Guns (o que lembra muito o Tom Morelo, Joe Satriani e cia) além de abusar dos solos inclusive ao mesmo tempo que o Axl canta. A bateria que não parece muito presente e também parece muito digital assim como a guitarra. E o baixo que em outros momentos da banda parecia tão presente e criativo mal se destaca no Chinese Democracy.
O CD começa com musicas que lembram alguma banda de metal moderno. De fato o Guns n' Roses esta diferente, e isso se dá ao fato de que nenhum os integrantes do Guns são os originais tirando o próprio Axl. Em outras palavras o estilo está totalmente mudado. Apesar de tudo eu achei um CD moderado, com boas baladas e ótimas musicas como "shacler's revenge" e "there was a time". Duas coisas que eu achei realmente interessantes foi a musica "if the world" que começa com um solo de violão (ou outro instrumento que eu não consegui identificar) que lembra alguma musica do Gypsy Kings e a outra coisa foi uma musica que aparecem pessoas falando como se fossem soldados de guerra e no meio dessas falas percebe-se em um momento a fala do homem do começo de "civil war".
O CD está bom apesar de deixar a desejar principalmente aos fãs antigos. Na minha opinião não falta nada para o novo CD do Guns n' Roses apenas a própria banda.