quinta-feira, 3 de novembro de 2011
Poetas
falo menos ainda
Assim disse o poeta maior
Quem me dera
ser mais um Manuel
No entanto,
este poeta menor que vos fala
tem algo maior
Ele tem a paixão
de alguem que não aceita
passar a vida à-toa,
à-toa.
sexta-feira, 28 de outubro de 2011
A oração do Boêmio
alguém que vive para morrer.
Não por querer,
mas por amar viver intensamente
em cada deletério.
Senhor, não espero, pois,
de ti sequer teu perdão;
visto que vivo o que amo,
porém, sem fazer mal a ninguem.
Senhor, peço-te apenas que me entendas
e não esqueças de mim.
E que em meu leito de morte estejam,
pelomenos três companheiros
com três escoceses copos de uisque na mão.
Amem.
sábado, 5 de fevereiro de 2011
Sobre a legalização do aborto
Essa semana eu estava lendo o blog do Job Fonseca ( nosso bioma ) e ele trouxe algumas informações interessantes a cerca da legalização do aborto que eu vou copiar aqui:
"Por que o aborto é um caso de saúde pública?
Vamos à alguns fatos (nada melhor que eles para responder a indagação acima):
A cada hora 12 MULHERES são internadas no Brasil em consequência de abortos clandestinos. Só no primeiro semestre de 2010, 54 MIL MULHERES foram internadas por complicações pós-aborto. Nesse período, o governo brasileiro desembolsou R$ 12,9 MILHÕES para tratamento de mulheres que sofreram hemorragias, infecções ou perfurações em procedimentos abortivos ocorridos em clínicas clandestinas.
Fonte: Revista IstoÉ 2136. 20/10/2010, p. 48 (adaptado).
E MAIS...
Dados do ministério da saúde apontam que 5,3 MILHÕES DE BRASILEIRAS entre 18 e 39 anos tenham feito pelo menos um aborto. Sendo que mais da metade destas acabam internadas devido a complicações da intervenção.
Fonte: Revista IstoÉ 2137. 27/10/2010, p. 43 (adaptado).
VAMOS DEIXAR DE HIPOCRISIA. NÃO NOS DEIXEMOS LEVAR PELA DEMAGOGIA DE POLÍTICOS E PELOS DOGMAS MEDIEVOS DA IGREJA. SEJAMOS A FAVOR DA DESCRIMINALIZAÇÃO DO ABORTO, UMA QUESTÃO DE SAÚDE PÚBLICA E DE FORO ÍNTIMO."Mais tarde o Job colocou o link de um esclarecedor texto de jerry Carvalho Borges: "Aborto no brasil: mortes em silencio". Eu li tudo e resolvi escrever um pequeno texto (em forma de comentario) com o meu posicionamento.
Caro Job,
Parabéns pelo seu blog. Acho importantíssimo que haja um lugar onde as pessoas possam discutir ideias. Tenho que admitir que depois de um ano assistindo suas aulas eu so vim dar maior atenção à esse blog agora. Achei esse texto da “ciência hoje” importantíssimo tanto pra adquirir informações quanto pra me preparar pro que pode vir no ENEM por exemplo.
Sobre o aborto faço das suas palavras minhas: “Descriminalizar o aborto é diferente de incentivar o ato”. Toda vez que eu converso com alguma amiga sobre o assunto e ela se posiciona de forma contraria à legalização eu pergunto se ela, no caso de engravidar indesejadamente, faria um aborto. A resposta é clara, ela diz "não" sem pensar duas vezes. As pessoas têm uma impressão falsa de que se alguma pratica é legalizada mais pessoas vão aderi-la e que "vai virar carnaval" . O mesmo acontece com a maconha. Na minha opinião, quem não concorda não usa. Acredito que essas praticas (tanto o uso da maconha quanto o aborto) só continuarão atraindo as pessoas que ja estavam predispostas a pratica-las independentemente de serem legalizadas ou não. A decisão de realizar um aborto “não é facil para mulher nenhuma” e não será banalizada.
Se seguirmos essa linha de raciocinio a legalização do aborto faria com que menos mulheres morressem na tentativa de evitar que uma criança indesejada venha ao mundo. Além disso seria interessante se o governo realizasse um trabalho de concientização contra o aborto dentro das proprias clinicas abortivas (legais, é claro). Seria uma forma direta e concisa de atacar o problema da banalização. Seria como manter o inimigo por perto para monitora-lo. Talvez o número de abortos diminuisse!
Outra questão é a religiosa: o Brasil é um país predominantemente católico e esta instituição parece, cada vez mais, se contradizer. Eu não entendo como a igreja catolica pode defender o direito do livre-arbitrio que Deus concedeu ao ser humano ao mesmo tempo em que condena veemente os Estados que legalizam o aborto. Acredito que a mulher tem o direito (garantido por Deus) de fazer sua escolha e esse direito não deve ser desrespeitado por homem nenhum (nem mesmo o papa). Depois de feita a escolha, daqui pra frente, a mulher tem que arcar com as concequencias de suas atitudes; inclusive um castigo divino (se é que isso existe). O desgaste psicológico que as mulheres enfrentam é um problema sério e vai continuar acontecendo independente da legalidade ou ilegalidade do aborto. Peço apenas para vocês que pensem de forma mais racional, pois mulheres e fetos continuarão morrendo por causa de uma discussão que nunca vai ter fim. Não importa quando começa a vida ou se abortar é o mesmo que matar. O que realmente importa é que mortes podem ser evitadas, não por uma proibição, mas por meio de trabalho duro.
quarta-feira, 18 de agosto de 2010
Poeminha - o samba do pranto
do pranto que um dia eu plantei
Eu me alimento de pranto
De pranto morrerei
Abro a janela escura
que é pra alegria passar
mas eis que vem a loucura
trazendo a tristeza em seu lugar
so sabe o que é pranto
quem perdeu
um grande amor
levante as mãos, agradeça a Deus
Se você tem...
alguem.
vivo só, não tenho lar
Tenho um violão pra tocar
Vivo só, não tenho lar
Tenho um violão pra tocar
quinta-feira, 29 de abril de 2010
Cotas e educação.
Senti vontade de expor minha opinião e numa tentativa de ser ouvido deixei uma menságem pro Amorim. Acredito que não tenha dado certo pois nem todos sabem que quando a gente não é seguido por alguem e deixa uma citação para essa pessoa, nossa citação (ou recado) não fica na página principal da pessoa e, portanto, nem sempre é vista. Outro problema é que tentei escrever toda minha opinião em 140 caracteres, tive medo de ser mal interpretado pela frase que coloquei. "Cotas de natureza racial são uma declaração de incapacidade de negros e índios, eram pra ser pra quem precisa: gente humilde." Só essa frase foram exatos 140 caracteres. Vou logo dizendo que essa frase não foi, de maneira nenhuma, de natureza racista, já as cotas raciais e para deficientes... parece que são sim de natureza racista e preconceituosa. Será que negros, indios e deficientes não têm capacidade de concorrer com pessoas brancas e sem nenhuma deficiencia?
Eu não fiz parte desse movimento contra cotas que teve no orkut e parece que na frente da reitoria da UFPB por um simples motivo: os estudantes da rede pública, o que eles pensam disso? Esses sim precisam de cotas, eles não tiveram a mesma oportunidade que "muitos negros e deficientes" tiveram: a de estudar numa escola particular que, convenhamos, é muito melhor que uma pública. Será que há igualdade num país onde se separam vagas pra pessoas de cores diferentes? será que TODOS os negros e deficientes realmente precisam de cotas? Será que abrir vagas especiais para negros que sempre estudaram em escolas particulares é justo com quem estuda pra passar da forma tradicional?
Eu defendo sim a existência das cotas, mas não as de natureza racial, elas não têm caráter inclusivo. Os jovens que protestarm contra o fim delas, apesar de estarem no seu direito de protestar, não pensam que tem gente que realmente precisa de cotas. Faço apenas um apelo para que as autoridades trabalhem para que as cotas passem a existir de forma mais justa e que os beneficiados realmente precisem delas.
Pra quem quizer seguir meu twitter
@NelsonTLima
sexta-feira, 14 de agosto de 2009
O maior evento de todos os tempos.
domingo, 1 de março de 2009
6
Tudo começou quando eu, Buxexa e Matheus Longo estávamos combinando fazer aquela rodinha de violão, mas essas ideias não se concretizavam já que ninguem marcava uma data definitiva. Até que um dia, intediado, resolvi ligar para Buxexa e Matheus para chama-los ao shopping para assistir algum filme. Buxexa, com quem eu falei primeiro, não quiz de jeito nenhum ir ao shopping, disse que não tinha nada pra fazer lá e que devíamos fazer logo aquela tão esperada roda de violão. Eu não concordei muito de princípio, ainda queria sair de casa e fazer alguma coisa por esse mundo, e ao ligar para Matheus, ele pareceu gostar mais da ideia do buxexa do que da minha. Então resolví finalmente convida-los para tocar violão comigo aqui em casa. Tentei fazer com que todas a s pessoas que passaram por minha cabeça viessem, mas além do Buxexa e do Matheus, vieram apenas o joão Vinícius e meu irmão (é claro). Levamos tudo de instrumentos que pudemos para o salão de festas: teclado, guitarra, pandeirola, gaita, amplificador, violões, tudo!! E fizemos um som até percebermos que o legal mesmo era tocar acústico, ou seja, sem instrumentos amplificados. então fomos até a piscina e tivemos uma bela noite tocando violão. Depois disso fomos à uma lanchonete perto de casa e devoramso três pizzas gigantes inteiras.
Uma semana passada e precisávamos de mais. Não nos contentamos apenas com uma reunião, e então fizemos mais uma reunião. Dessa vez foi na casa de Matheus, foram alem de mim e meu irmão: Buxexa, Rodrigo Guercio (peça importantíssima na história desse grupo), Henrrique (amigo de Matheus) e os familiares de Matheus como Helena( irmã dele), a mãe dele, o pai, o primo, etc. Nesse dia fizemos até uma batalha trípla de solos improvisados de guitarra da qual eu prefiro nem comentar, não porque eu perdi (para os juízes Rodrigo, Matheus e buxexa) mas por causa da ignorância do meu irmão ao receber um título maior que o meu. Passado um Tempo, nessa mesma noite apareceram Brenda, Bruna, Saul, Ramon e Hermano. Matheus paiva mais uma vez não apareceu. Fizemos um lanche lá mesmo e aprovaitamos o som, apesar da bagunça e do som estridente da guitarra que cobria o som soave dos violões.
Agora, na nossa terceira rodinha, aprendida a lição de não, de jeito nenhum, levar guitarras e instrumentos amplificados, fizemos um ótimo lual na cobertura/piscina do prédio do Buxexa. Foi uma roda da qual não tenho muito o que falar, foi ótimo sem guitarras, a música era nota dez, ate parecia que não faltava repertório. Dessa vez Foram seis pessoas: Eu, meu irmão, buxexa, Rodrigo, Matheus e o João. Daí veio o nome "6"... Haviam seis pessoas presentes na hora de criar um nome que deveria ser simples, algo que pudessemso falar: "Ei, vai ter 6 hoje", "Essa semana, vamos fazer um 6?" ou " Vem pro 6 conosco!". Mas se você pensa que foi fácil criar essa nome, naõ foi bem assim. Na verdade pensamos em outros nomes e até em homenagear o Matheus Paiva que até então nunca tinha dado o ar de sua graça nas nossas reuniões, mas que é sempre uma pessoa que nós queremos sempre em nossos luais, é um cara animado que gosta de faltar o 6 tanto quanto falta as aulas do colégio. Depois de muita música e papo, fomos jantar num restaurante chinês perto da casa do Buxexa.
Nosso quarto 6, acredito eu, foi na pizzaria D'napoles (Manaíra) para comemorar o meu aniversário. Dessa vez foram, João Vinicius, joão Pedro, Mariana Almeida, Mariana Andrade, Nathalia Guerra, Malu, Matheus Longo, Rodrigo, Finalmente o Matheus Paiva, Luke paiva (irmão de matheus), Hermano, Ursula, Messiiiiias!!!, Iure (conheci no mesmo dia... ele veio com o Paiva), victor e Buxexa. Todas essas pessoas vinheram me prestigiar no dia anterior ao meu aniversário que foi numa segunda feira. Foi ótimo, adorei todos os presentes rsrsrs. Depois de comer toda aquela pizza, fomos pra casa do João Pedro e tocamso violão até o fim.
Depois disso o "6" deu uma parada. E voltou em forma de lual no intermares, no mesmo feriadão que eu aproveitei para surfar e dar trabalho pro Rodrigo e sua mãe. Depois de alguns dias chamando o pessoal, fazendo divulgação e lutando pra dar certo, foi naquele sábado de lua cheia, meio chuvoso e de areia molhada que fizemos nosso lual. Não choveu do início até o que pra mim foi o fim. Juntamos aquele grupo de umas 20 pessoas (a maioria do sexo masculino) que barulhentas na frente da entrada da rua Mar Vermelho (a principal do intermares), não sabiam para onde ir. Decidimos ir até onde estava a família de Matheus Longo e tudo parecia estar dando errado pois a casa de Matheus é razoavelmente longe da rua principal. No caminho encontramos a nossa "grande" amiga Jade Costa que foi deixar seu cachorro em casa e voltar depois. Logo depois apareceu Matheus Paiva e c&a que estavam atraz de nós. Ao chegar no nosso destino percebemos que a noite estava linda e iluminada pela lua que estava num céu que parecia encomendado por mim e rodrigo (os idealizadores dessa noite). O céu estava sem nuvens e a lua iluminava tudo, seu reflexo no mar estava explendido e encantava a todos. Predominava aquele friosinho de chuva e a areia da praia estava molhadinha. Diferente da orla de João Pessoa a orla do intermares estava pouco iluminada, talvez porque o intermares fica numa cidade vizinha, menor e mais simples que João Pessoa, talvez porque o lugar em que estávamos era meio vazio e escuro mesmo. Esse escuro nos propiciou um sensação de contato com a natureza, uma senssação ótima. Mas nós queríamos mais e resolvemos acender uma fogueira. Tragam tudo que possa ser queimado pessoal! Vieram então os galhos secos de coqueiro que estavam molhados por causa da chuva. Aquela fogueira demorou a acender e só acendeu depois de gasto muitos fósforos e um copo cheio de óleo de cozinha. A fogueira não durou muito, só umas músicas até o copo com óleo queimar todo (já que jogaram o fósforo no copo ao invéz de jogar o óleo nos galhos e queimar). Continuamos tocando nossos violões mesmo sem a fogueira que já tinha dado tudo que podia. Talvez o acaso ou nossos espíritos elevados ou o espírito do Jimi hendrix fizeram uma coisa que nos surpreendeu. Quando começamos a tocar "fire" (do Jimi Hendrix) o fogo começou a levantar do nada! Tocamos fire e depois "hey joe". Viva ao Himi Hendrix! Quando acabamos "hey joe" o fogo apagou "na mesma hora"e alegres continuamos com nosso lual. Depois de muita musica e muita conversa também, fomos todos de volta para o lugar de antes: na frente da rua Mar Vermelho. E fomos embora aos poucos.
Agora, no nosso ultimo 6. Já esse domingo. Combinamos no mesmo lugar de sua orígem: minha casa. Dessa vez foi um 6 com pouca gente como nos primeiros. Foram Matheus, Buxexa e João Pedro. Eles vieram e tocaram violão até eu perguntar se o João havia chamado Sofia (nosso mais novo membro) João respondeu que sim mas que por algumas complicações a Sofia não teve como vir e disse que ela morava no mesmo bairro que eu e no mesmo prédio onde nosso ex governador, Cassio Cunha lima, mora. Por coincidência esse era o prédio vizinho de onde eu moro. Ligamos pra sofia e pedimos pra que ela olhasse a janela, quando estamos menos esperando ela aparece olhando no parapeito da piscina dela, estavamos na frente dela mas ela só olhava para frente e então João, ainda no celular, pediu que ela olhasse para baixo, foi aí que ela nos viu. Chamamos ela para meu prédio mas as amigas dela não podiam vir junto, então nós mesmo fomos para lá e tivemos uma noite super legal com nossos violões. Descobri nesse mesmo domingo que a habilidade que o João tem tocando bossa é maior do que eu pensava. Essa noite teve direito até a composições próprias e muita bossa. Depois disso eu e os meninos fomos para aquela mesma lanchonete e devoramos outras três pizzas. E assim nós fazemos nossas rodas de violão, luais, 6, ou o nome que for, para celebrar nossa amizade e à música sempre que podemos nos fins de semana.
terça-feira, 24 de fevereiro de 2009
Olhar ela enquanto chora
Põe-se o sol lá no meu peito
e o calor que é de direito
Com o sol ele anoitece
E o amor já não esquece
que o calor foi-se embora
e a chama que aquece
volta forte numa hora
De repente ela aparece
nos meus braços ela chora
e num abraço apertado
é que o choro vai embora.
quarta-feira, 7 de janeiro de 2009
sábado, 3 de janeiro de 2009
Júlia says - um bom som experimental
A Banda está lançando seu primeiro EP (mini-álbum ou Extended Play o EP é longo de mais para ser um compacto ou [single] e curto de mais para ser um album inteiro. Um EP tem entre quatro e oito faixas e duração de 15 a 35 minutos) com cinco faixas.
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